De modo algum se trata de ir à sombra, do menos bem
conseguir dos outros para sermos capazes de nos unirmos, mas a Europa ou o faz
agora, ou vai-se desmoronar completamente.
Vivemos num mundo globalizado – já estamos cansados de
isto ouvir – onde se pensou que todos iríamos poder crescer indefinidamente. E
que haveriam mais igualdades, com uma classe média mundial, enorme.
Bem, está tudo em todo o lado a falhar. Cada vez é
maior o número de muito pobres e dos poucos, cada vez muito mais ricos – a
Forbes disto faz capas! - e as classes médias que de facto cresceram por todo o
mundo, estão em declínio, por todo o lado.
O Brasil que crescia com pés de barro, conseguiu ir
tirando muitas pessoas da pobreza, mas não o fazendo de forma sustentada e tudo
está em derrocada. Se não tivessem tremendas riquezas naturais, hoje, já
estavam falido.
A Turquia que se democratizou – para entrar na Europa
e esta não deixou – que cresceu, que soube evoluir, depara-se com problemas
internos tão graves que podem levar à ingovernabilidade.
África, tem países onde algumas pessoas – muito poucas
– são excessivamente ricas e o resto é excessivamente pobre, e cada vez mais
pobre, para além de que o desaparecimento “físico” dentro de dias - como é
evidente e natural, é vida! - de Nelson Mandela, vai instabilizar todo o Sul do
continente.
Toda a faixa que vai para lá da Turquia está em
permanente guerra. A China e India crescem mas já não com a rapidez com que o
fizerem até há 3 anos atrás.
Alguma consistência dentro destas inconsistências,
haverá na Austrália, Canadá, EUA e até Japão.
Logo, os tontinhos que somos nós, aqui, europeus, em
vez de nos esgrimirmos neste espaço – que nesta era global é tão pequeno –
entre Sul e Norte, temos que nos unir, fortalecer e caminhar unidos e em
aliança com os EUA.
Se o não fizermos, rapidamente, vamos rebentar. Se o
fizermos vamos conseguir dar a volta e recuperar estas duas últimas décadas de
pura imbecilidade. E, claro que não vamos continuar a defender país a país,
não, vamos defender um todo europeu, com um projecto único, democrático e
encaixado numa era nova.
Sendo que, cada país não fica sem passado, bem pelo
contrário, relembrar a História, forçar a Memoria é essencial, e estamos a
fazer exatamente o inverso, com a mediatização do momento e apagamento –
intencional - do passado. Cada país manterá a sua Vida antes, a favor de um
conjunto, que é o imperativo da nossa sobrevivência.
E, teremos que saber criar uma ligação privilegiada
entre o todo europeu com todo o sul do Mediterrâneo, para além de como já
referido com os EUA.
Esta é a nossa única alternativa, tudo o resto é
suicídio europeu.
A. Küttner de Magalhães
A Europa Unida é uma ficção. Tantos anos de guerras entre as diversas nações que a compõem não podem ser olvidados. A história é a raiz dos povos e não pode ser destruída por interesses imediatos. O respeito não implica adesão. Logo cada país, cada cidadão, devem seguir o seu caminho respeitando os outros.
ResponderEliminarCada país cada cidadao num mundo global....não será ficçao????? pura e dura???
ResponderEliminarAs pessoas são personalidades, não são meros instrumentos que se alinham às ordens de qualquer bem-aventurado. É preciso ser realista e ver que o lugar do homem na sociedade é de uma luta permanente e isto não tem a ver com moralismos.
ResponderEliminarA definição de Pessoa é pela Personalidade. Logo!
ResponderEliminarE não é necessário assumirem-se necessariamente como "meros instrumetos", para em democracia haver hieraquias, que se façam valer pelo respeito e nao pelo autoritarimo, interesses estranhos, corrupção, compadrios.
Logo alguma construçao democratica, mas com principio, meio e fim, será necessária!!!!!! ou nem por isso!!!!!!!
Ninguém, em seu perfeito juízo, defende a anarquia, salvo se entender que uma sociedade com valores hierarquizados não deve existir e, em último recurso, desejar o fim da humanidade.
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