Não fosse a legenda e aquelas casas poderiam servir para muitos fins. Mas ali irão viver, durante um tempo indeterminado, uma quantidade enorme de pessoas fugidas de suas casas dos seus bairros das suas aldeias e, pior que tudo, afastadas de suas famílias. A pergunta-me que me faço é: -Quantos destes campos existem espalhados pelo mundo? Quantas pessoas vivem, ao todo, nestes campos? Não estará a tornar-se demasiado banal esta condição vida? Porque que é que a imprensa tem tendência por suavizar as imagens com que ilustra notícias sobre guerras? Ou será impressão minha que isto acontece? Faça-se um mapa mundial das misérias humanas para ver até que ponto Paulo Nozolino tem razão quando diz que quando era criança não foi preparado para um mundo tão violento em que teria de viver e que iria ser confrontado diariamente com essa violência. Como somos todos nós, digo eu, só que uns são mais piegas do que outros…como é o meu caso. Pieguices…Afinal, vivo na Europa, hoje, e não no princípio do século passado onde o problema do desemprego, por exemplo, não havia pois tinham acabado de desaparecer cerca de 60 milhões de pessoas em escassos 40 anos.
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sexta-feira, 14 de junho de 2013
Inferno
Não fosse a legenda e aquelas casas poderiam servir para muitos fins. Mas ali irão viver, durante um tempo indeterminado, uma quantidade enorme de pessoas fugidas de suas casas dos seus bairros das suas aldeias e, pior que tudo, afastadas de suas famílias. A pergunta-me que me faço é: -Quantos destes campos existem espalhados pelo mundo? Quantas pessoas vivem, ao todo, nestes campos? Não estará a tornar-se demasiado banal esta condição vida? Porque que é que a imprensa tem tendência por suavizar as imagens com que ilustra notícias sobre guerras? Ou será impressão minha que isto acontece? Faça-se um mapa mundial das misérias humanas para ver até que ponto Paulo Nozolino tem razão quando diz que quando era criança não foi preparado para um mundo tão violento em que teria de viver e que iria ser confrontado diariamente com essa violência. Como somos todos nós, digo eu, só que uns são mais piegas do que outros…como é o meu caso. Pieguices…Afinal, vivo na Europa, hoje, e não no princípio do século passado onde o problema do desemprego, por exemplo, não havia pois tinham acabado de desaparecer cerca de 60 milhões de pessoas em escassos 40 anos.
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