terça-feira, 11 de junho de 2013

Dia de Portugal



Foi na fortificada cidade de Elvas que este ano a mortificada nação lusitana comemorou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades lusas, numa cerimónia onde pontificaram muitas vaias, dirigidas aos dignitários dos mais altos cargos do Estado Português.
E todo este descontentamento assim expressado, demonstra bem que quase tudo está posto em causa, com imensas e impensáveis origens, porque quem devia apaziguar os ‘beligerantes’ faz precisamente o contrário, prometendo o que nunca cumpre nem cumpriu, e executando o que sempre negou e tem negado realizar, com a complacência de um aqueloutro que se poderá apodar de um quase trengo corta-fitas.
E o mais grave de tudo isso é que já (quase) ninguém acredita em nada do que eles dizem, pois as verborreias são tão inconsequentes e tão desapropriadas, que nada de bom acrescentam para debelar a desgraça colectiva de todos (nós).
Assim, este nosso querido ancião e mui amado Portugal, sem rumo e com pouco aprumo, mergulhado em negro fumo de todas as desilusões, parece mal fadado desde aquela trágica manhã de nevoeiro até à embocadura do brumoso túnel para onde fomos guiados.

José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.