Num tempo em que a nível global os políticos são suficientemente maus,
destaca-se pela diferença positiva Barack Obama. Se bem que a atribuição antes
de tempo do Premio Nobel da Paz não deixa de fazer notar que é o único político
nestes últimos 10 anos com qualidade e conteúdo para o ser. O resto, os
restantes em todo o lado, são suficientemente maus!
Claro que não chega. Claro que não é Barack Obama um ser supremo que tudo
vai resolver, longe disso, mas é O Politico de hoje na verdadeira conceção que
deveríamos ter, do que é ser politico. E, por comparação olhemos a Europa, as
restantes Américas, o outro lado do Mundo e não encontramos, hoje, um único
dirigente político com capacidade para o ser.
E os EUA não deveriam agora perder esta oportunidade de deixar trabalhar
Barack Obama que os ajudará a sair do precipício e continuará a ser o exemplo
do que deve ser feito a bem de um País, e essencialmente das Pessoas que nele
habitam, vivem e querem um pouco mais que só sobreviver.
Para os políticos ainda no activo, bem como os e recentemente retirados,
aqui da Desunião Europeia seria interessante conseguirem entender Obama quando
diz: “Devemos fazer escolhas difíceis para reduzir o custo da saúde e o tamanho
do défice”; rejeitando a crença de que “os americanos têm de escolher entre
apoiar a geração que construiu este país ou investir na geração que construirá
o futuro”.
E, sabendo Obama que vai ter dificuldades sérias em lidar com os
Republicanos, que tudo vão continuar a fazer para favorecer os muito poucos
muito ricos, esmagando cada vez mais os muitos, muito pobres, e também claro,
favorecendo a indústria do armamento mesmo à custa de criançada aos tiros nas
escolas, vai à luta Democrática e necessária!
Barack Obama mostra credibilidade – e, é um humano com todos os defeitos e
qualidades a isso inerente – no que diz e como o diz, num País que não vai nada
bem, e que não conseguiu muito modificar nestes últimos 4 anos, face às
circunstâncias específicas deste tempo globalmente desregrado
Se Obama conseguir fazer convencer e vencer com as suas ideias e
intervenções os EUA, o Mundo deve olhá-lo como o exemplo a seguir.
E será já - hoje! - o momento de na Desunião Europeia, sem aparecerem
salvadores, nem desfazermos “isto” mais do que já está, conseguirmos saber
copiar e arranjar uns “parecidos” a Obama para nos ajudarem primeiro a
sobreviver, e depois a viver.
Assim teríamos não o regresso de um Ocidente prepotente, mas de um Ocidente
onde ainda possível fosse estar e continuar sem medo, que tudo caia mais ainda,
a cada dia que passa pela total incapacidade e incompetência dos que por cá
acham que sabem mandar.
E claro seria também o exemplo global para uma China, India, Brasil ,
Indonésia, onde o dinheiro ferve, mas nem tudo corre como deveria correr
respeitando equidade e as Pessoas! E não só aqui!
Augusto Küttner
Caro Augusto
ResponderEliminarSabe, tenho pena de não assinar por baixo. E só não o faço porque Obama está a... "pecar". Nada lhe retira o bem que fez na Saúde de 30 milhões de americanos e nos apoios do Estado à economia.É um estadista de têmpera só que... lembrou-se agora de vigiar o mundo inteiro, mesmo o mais comum dos "cidadões" (Cavaco dixit..)pela Net... Tenho mesmo pena!
Fernando
Caro Fernando
ResponderEliminarSe há pecados ......não é só esse.
Guantanamo???? fecha?'? Não parece!!!
E esse claro!!!
Abraço
Augusto
Quando comecei a ler o texto, pensei que se tratasse de um texto irónico. Obama é o típico político de plástico da Era do Vazio. Veste bem, fala ainda melhor, movimenta-se bem nos lobbys que dominam os meios artísticos e culturais e a comunicação social... Obama é um bonito embrulho sem nada lá dentro. Uma decepção!
ResponderEliminarMas que radicalismo! Dos escritos e comentários de Santana-Maia Leonardo tenho inferido ecletismo ( ele mesmo o reivindica) e por isso estou tão surprendido com este radicalismo! Obama "deu" Saúde a 30 milhões e... não tem nada lá dentro (sic)?!. Estou surpreso.
EliminarFernando
Totalmente de acordo Fernando.
EliminarMe pareceu aqui o Santana-Maia Leonardo estar mal de figados, logo estar excessivamente azedo.
abraço
augusto
É bom que se instale, e com o alto nível que deve ser apanágio, uma boa comunicação entre os comentadores. Assim nos conhecemos melhor e conversamos mesmo à distância. Discordar ou não da intervenção política de Obama é saudável e não é racional construir vacas sagradas. Passados tantos anos Guantanamo continua a assustar e duvido que o "mundo", americano e europeu, esteja melhor que há seis anos. O problema está em perceber se outro, com a complexidade que o cargo tem em si, faria melhor. Entre o branco e o preto existe um espaço para o cinzento e, muitas vezes, é esta cor domina.
ResponderEliminarComo é óbvio, e isso deprende-se do meu segundo comentário, estou de acordo com o Joaquim Tapadinhas. Embora não goste do "cinzento"... Mas quanto a Obama, basta recuar ao último presidente, George W. Bush, que acho que era mesmo o "sem cor" (humanamente, que não nos desideratos políticos...).
EliminarFernando