Já nada me
espanta ou surpreende neste meu País do que fazer de conta é que está na moda, e
muitas vezes ignorar o passado é fundamental, e assim cada vez mais me fazem
passar por “Palhaço”, essa tão nobre, enorme, respeitável e digna profissão e
que infelizmente não está ao alcance de qualquer um de nós. É que eu não estou
de acordo nem aceito como digno cidadão que me considero e sou, que volta não
volta de me tratem desta forma.
Mas enfim
agora as nossas principais figuras (in)responsáveis deste Estado continuam a dar
ao luxo, de me querem fazer passar por esta situação de “Palhaço”.
Vem este
“escrito” a propósito da recepção, que o Senhor Aníbal Silva fez no inicio
desta primeira semana de Junho, no Palácio da Cidadela, em Cascais, ao príncipe
Alberto II do Mónaco, que se encontra em Portugal para participar numa conferência
sobre a “Sustentabilidade dos Oceanos”, e numa curta declaração aquele nosso concidadão
lembrou, reconhecendo que Portugal ainda tem um, (e passo a citar) “grande
potencial marítimo para explorar…”.
Que grande
lata, descontracção e descaramento tem esse nosso concidadão.
Tem potencial
marítimo para exploração?
Então já
esqueceu que foi o Senhor Aníbal Silva enquanto primeiro-ministro em 1985,
mandou abater toda a frota pesqueira (e não só as pescas como igualmente também
a agricultura e a industria), por ordem da CEE? Distribuindo pelos armadores
amigos dinheiros vindos para o efeito.
Será que com o avançar da sua idade já o faz
esquecer do que mandou fazer nessa época doirada para si e seus comparsas de
então?. Ou ignora que os portugueses já se esquecerem do mal que fez à economia
de ontem e que hoje estamos a ter o reflexo dessas leviandades de então e que
estejamos a pagar uma factura bastante alta, por uma política de grande servidão
e obediência aos “patrões europeus”?.
Mário da Silva Jesus
Estas são verdades enormes como punhos, mas infelizmente, no nosso país, o povo perdeu a memória, e os responsáveis pelo actual estado falência que atravessamos, e que nos menoriza como nação, também, por maldade ou ignorância, não assumem os erros monstruosos que cometeram. Como não detectam a profundidade da doença não aplicam os medicamentos apropriados e vão empatando com aspirinas.
ResponderEliminarUma pessoa ligada ao MAR aflorou numa ligeira referência a este assunto que estará em curso a entrega do nosso mar a estrangeiros para o explorarem. E nós?
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