Muito se escreveu sobre a vida solidária de Nelson Mandela
após a sua morte física, que é natural a todos os mortais, só que nem todos os
mortais serão falados e recordados como ele o foi agora.
Ele, Madiba para todos os seus, foi o único que
pacificamente substituiu uma horrenda paleta vivencial num resplandecente
arco-íris, que irmanou todos os filhos da nação sul-africana.
E, no mesmo espaço-tempo, o nosso policromático pintor Nadir
Afonso se juntou a tão celebrada partida, e ambos, zarpando do nadir da nossa
condição humana, demandaram o zénite celestial para todo o sempre.
José Amaral
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