Eis uma frase que inspira a uma reflexão ...
Depois de arrumar a cozinha após o jantar, sentei-me para ler o PÚBLICO (27 dez). Vasco Pulido Valente escreveu sobre o Natal. Nem parece dele escrever sobre esta época... claro que há uma referência a figuras políticas (os presidentes da Câmara do Porto e Lisboa ).
A frase a que me refiro é esta: "excepto nas lojas, e mesmo nessas melancolicamente, o Natal já não existe."
Para Vasco Pulido Valente este Natal de 2013 "foi um Natal muito feliz", uma noite que se resumiu a jantar com a mulher, começar a ler um livro ("num silêncio caloroso e apaziguante") e a telefonar ou a receber telefonemas dos amigos.
Penso numa outra frase que anda na boca de toda a gente: "O Natal é sempre que um homem quiser"...
Desconfio que há um outro sentido neste texto de VPV: o facto de não sermos pessoas esclarecidas ou percebermos «coisas» como o próprio ritual do Natal. Mas há «coisas» que não podem ser explicadas... Antes vividas e sentidas e, sobretudo, procuradas!
PÚBLICO, 31-12-2103
PÚBLICO, 31-12-2103
O Natal do meu tempo de menino já não existe.
ResponderEliminarO menino também já não existe.
O Natal é um momento, um estado de alma, um estado de espírito e uma certeza.
O Natal existe dentro de mim e dentro de quem o quiser viver.
É que há pessoas, por muito bem cotadas que estejam socialmente, e talvez também por isso, julgam que o mundo são só elas. Daí, preocuparem-se apenas consigo e, mesmo nos grandes momentos de confraternização universal, esquecerem que o mundo dos outros, também é delas. Um Bom Ano para a Céu.
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