quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

em 'O Livro em Branco' - 21 (continuação - pág. 33)


 

Terras do Douro
 
Gargantas abertas
Aos sóis dos séculos
Rasgando verdes mantos
Que correm sequiosos
Ao oásis dos desejos.

 Imponentes como deuses,
Majestosos como alvores
(terras e vinhedos)
Descem o pedestal
Em silêncio
Procissão
Até às águas
Do Douro,
Paladino senhor
Dos vinhos
E sua fama
(de heróis)
Das gentes
Do Norte,
Lavradores de Portugal.

 nota: poema distinguido com o 3º prémio numa manifestação cultural levada a efeito pelo mensário NOTÍCIAS DA BEIRA-DOURO, em 23/11/1984.

 José Amaral

 

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