domingo, 22 de dezembro de 2013

Histórias sem Natal


Acabo de topar com o título ‘histórias sem Natal’ e, nesse sentido, nas grandes superfícies, todas engalanadas e prenhes de miríades coisas sem fim, catedrais de desenfreado consumo, o Natal é só mais uma data comercial, de igual desamor a outros negros dias do dia-a-dia de milhões de seres humanos.

O Natal, como está instituído, é mais a máscara egoísta de uma sociedade a caminhar desalmadamente para o fim dos tempos.

Assim, penso: O Jesus, O Nazareno, O Defensor dos Oprimidos, O Redentor, nesses locais cheios de luzes em honra da Sua vinda para nos salvar, não passaria de um autêntico bobo da corte, alvo da chacota de todos.

E, depois deste Natal, outros virão de igual ‘fraternidade’, ou será que estarei pessimista?

 

José Amaral

 

1 comentário:

  1. Pessimista?
    Infelizmente demasiado realista.
    Mas este é o mundo que temos construido ou que nos levaram a construir, na nossa ignorância ou inocência.

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