O Porto com mais Cultura.
Se todos já entendemos que em anos anteriores se
poderia/deveria ter feito bem mais pela Cultura, do que aconteceu, no Porto, e
havia algum dinheiro, hoje pouco ou nenhum - dinheiro - existe, terá que não se
perder mais tempo, a olhar para trás. Até por nada resolver! Assim, o caminho é
o presente virado para o futuro, mas com aprendizagens do passado!
Com as especificidades únicas de Serralves, Casa da
Música e Teatro S. João, sem protagonismo especial de nenhum, terão – deverão!
– que ser feitos acordos, de cavalheiros, mais intensos que ajudem a fazer
circular ideias e claro Pessoas, em eventos, em cada um destes locais ancora,
no Porto. Por vezes só visitá-los!
Claro que temos ícones como os Clérigos, muito
presente na ideia de quem visita o Porto, e - espantemo-nos ou não! - pouco de
quem é do Porto. Grave, a Ponte D. Maria estar esquecida – para ali….- e, a
assim continuar, talvez seja de a vender aos chineses, ou a quem a queira e
possa comprar antes de se acabar, caindo rio abaixo.
Será com certeza de facilitar circuitos simples entre
todas as referências do Porto, atrás mencionadas, alargando evidentemente às já
tão visitadas, Caves do Vinho do Porto, do lado de lá do Douro, mas aqui tão
próximo.
Falar-se e sentir-se mais o Museu Soares dos Reis
seria essencial.
E, conservar tudo o que o Porto – ainda – tem, e que o
caracteriza, sem nada de novo ter que fazer, até por haver demasiadas “coisas
novas” - o Porto, não é só velharias! - algumas, ligadas à arte, que até nem
utilidade chegaram a ter, vá-se lá porquê entender, como o putativo espaço do
Museu de Manoel Oliveira.
Parece que o tema será resolvido de outra forma. Seja.
Mas que seja útil, para o que possa ser, se não vai ser para o que
originariamente, era para ser, aquele espaço antes de apodrecer.
Por certo, hoje, será essencial
conservar/reanimar/reactivar tudo o que cá temos, e não é pouco, e evitar tudo
o que seja fazer construções novas, ou até remexer no que vai estando bem,
comparando com o que já está mal.
Assim, deixe-se a Avenida da Boavista tal como está, e
criem-se espaços de segurança, limpeza, conservação no que não vai bem, quer em
vias de circulação, quer em locais de Cultura e animação, e residência.
Por certo que os entendidos em Cultura, neste tempo tão,
tão difícil que estamos todos a viver, com tão pouco dinheiro, tudo faraó pelo
e no Porto. E estarão por certo, já em cima do acontecimento, e das situações!
Querer-se, mais e mais, o Porto, como uma imagem de
marca, com Cultura, com Serralves, Casa da Música, Teatro S. João, Clérigos,
Caves, Museu Soares do Reis , Parques da Cidade, e tanto mais, turismo,
atracção de Pessoas de dentro de fora, e fazendo ainda mais crescer o aeroporto
Francisco Sá Carneiro, a restauração, e tudo junto “quase que implicar”, e por
que não, mais reativação na Indústria, com qualidade como o calçado, os têxteis
e vestuário.
Tudo a bem da Cultura, do Porto e claro do País. E do
não afogamento, sem horizontes futuros, de todos nós!
Augusto Küttner de Magalhães
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