quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Aumento do imposto sobre gasolina e gasóleo


É absolutamente incompreensível o aumento do imposto sobre a gasolina e sobre o gasóleo. António Costa disse que era necessário relançar a economia, o que merece a concordância de todos. Mas, pergunto eu, com o aumento atrás referido, como é que é possível dinamizar a economia se milhares de portugueses que se deslocam diariamente para os seus trabalhos são forçados a usar o próprio carro e, simultaneamente, as empresas na sua totalidade dependem do preço dos combustíveis para colocar os seus produtos no mercado? Parece-me um paradoxo primário mas, talvez seja eu que estou a ver mal as coisas! A grande verdade que continua a fazer o seu caminho é, como se verifica neste caso concreto, a falta de visão futura e a meia mentira. É mais uma medida que não se entende a não ser que passemos a ter como base orçamental e verdade absoluta que a receita com os impostos sobre gasolina e gasóleo é e será sempre considerada como um valor total fixo, mas, se tal fosse verdade, quando a gasolina e o gasóleo aumentaram, o referido imposto deveria ter diminuído.

Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora
(Público, 10.2.2016)

4 comentários:

  1. Pois é, amigo Morato! Ninguém faz milagres.Enquanto não for renegociada a dívida, enquanto continuarmos a pagar 8.000 milhões só em juros, não há nada para as classes baixas.O PS não se bate por isso...é a sua opção e a da Direita. Por esta e por tantas outras é que eu não alinho com eles. Eu, e mais uns 18% dos que votam. Temos que nos submeter à vontade dos outros 88%. É assim a vida!

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  2. Com a enorme dívida pública e privada, não é possivel unicamente dar.



    Temos como automobilistas que pagar
    Os fumadores tambem.

    E antes impostos indirectos a que se pode escapar que indirectos que a todos atinge.

    So dizer mal é pouco...

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  3. Com a enorme dívida pública e privada, não é possivel unicamente dar.



    Temos como automobilistas que pagar
    Os fumadores tambem.

    E antes impostos indirectos a que se pode escapar que indirectos que a todos atinge.

    So dizer mal é pouco...

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  4. É isso aí, senhor Magalhães, enquanto não houver o discernimento suficiente entre todas as forças políticas para perceber que nunca iremos pagar a dívida, nos moldes em que as coisas se encontram!

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