quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Portugal e os Descobrimentos (XI - fim)

Compatriotas,
Em Janeiro de 1988, por iniciativa de O Comércio do Porto, levou este jornal diário a efeito um certame intitulado ‘Portugal e os Descobrimentos’, em que os leitores poderiam dar o seu contributo, através da rúbrica ‘Rota dos Leitores’.
Contribuindo com muitos trabalhos, quero convosco compartilhar uma pequena parte dos mesmos, que foram publicados pelo citado jornal nortenho, nos quais apelidei o Infante Dom Henrique de “ALMOCREVE” da Nossa Epopeia Marítima.
Assim, transcrevo-vos parte do que de meu nele foi publicado em verso, em 24/5/1988:
D. HENRIQUE
DUQUE DE VISEU
Portugal coisa pequena era,
Tão só, desamparado,
Apertado entre o Oceano,
Os inimigos e as trevas.
Quem deveria surgir
P’rò libertar e conduzir
P’las estradas da luz,
Estradas da Terra ignota?
Foi um seu infante,
Qu’ o caminho abriu:
D. Henrique, o Navegador,
“O almocreve viandante”,
De Viseu (1) dono e senhor.
Situou-se entre dois mundos:
A Idade Média findava,
O Renascimento começava.
Perante tal misticismo,
Sagaz curiosidade surge
Em força avassaladora,
Dominando a vida
Deste homem que, afinal,
Tão grande fez
Este nosso Portugal.
Nota – Esta alusão (1) quer somente dizer que D. Henrique foi o primeiro duque de Viseu.
José Amaral

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