As vindimas no Douro
(são únicas em Portugal)
As vindimas no Douro
São demanda especial,
Na busca do tesouro
Mais rico de Portugal.
Há muito suor e trabalho
De quem a vinha granjeia,
Mas no fim é com carinho
Ver o que tanto se anseia.
É ambrosia dos deuses
O que os socalcos lhe dá;
E com a bênção dos céus
Tal delícia é um maná.
Se Deus fez o Douro
E o homem dele cuidou,
Em líquido mudou o ouro
P’ra glória de quem o guardou.
As uvas no lagar
(no começo da pisa)
‘Esquerdo direito, um dois
Esquerdo direito, um dois. ‘
(para depois, no fim do corte total
das uvas,
os pisadores assim cantarem,
continuando com outras rimas):
‘Liberdade, liberdade
Quem a tem chame-a sua,
Eu não tenho a liberdade
Nem de pôr o pé na rua. ‘
José Amaral
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