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19 de Janeiro de 1923, nasce, na Póvoa de Atalaia-Fundão, o escritor, poeta e
tradutor português, Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas. Como
reconhecimento pela sua notável obra poética, traduzida para diversas línguas,
forma-lhe atribuídos inúmeros prémios literários, tanto em Portugal, como no
estrangeiro, tendo ainda sido agraciado, pelo governo português, com o grau de
Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de mérito.
Escreveu entre outras, diversos livros para crianças.
Faleceu
a 13 de Junho de 2005, na cidade do Porto.
Destacam-se
as seguintes obras do poeta que são as seguintes.
Adolescente, 1942;
Pureza, 1945; As mãos e os frutos, 1948;Os amantes sem dinheiro, 1950; Aa
palavras interditas, 1951; Até amanhã, 1956; Coração do dia, 1958; Mar de
Setembro, 1961; Obstinato rigore, 1964; Obscuro domínio, 1971; Véspera da água,
1973; Escrita da terra e outros epitáfios, 197; Limiar de pássaros, 1976;
Memórias doutro rio, 1978; Matéria solar, 1980; O peso da sombra, 1982; Branco
no branco; 1984; Aquela nuvem e outras, 1986;Contra a obscuridade, 1988;
Vertentes do olhar, 1987; O outro nome da terra, 1988; Rente ao dizer, 1992;Ofício
da paciência, 1994; O sal da língua, 1995; Lugares do lume, 1998; Os sulcos da
sede, 2001;Poesia e prosa (1940-1979), 2 vol. 1980; Poesia e prosa (1940-1980),
1981 e Poesia e prosa (1940-1986, 3 vol. 1987.
Prosa: Os afluentes do silêncio, 1968; História
de égua branca, 1976; Rosto precário, 1979 e a Sombra da memória, Porto:
Fundação Eugénio de Andrade, 1983.
Traduções do autor: Poemas de García Lorca, Coimbra, 1946; Cartas portuguesas (atribuídas a
Mariana Alcoforado), Porto: Inova, 1969; Poemas e fragmentos de Safo, Porto: Limiar,
1974; Dez poemas de GarcÍa Lorca, Porto: Inova, 1978; Dez poemas de Yannis
Ritsos, Porto: Inova, 1978; Frederico García Lorca, Amor de Dom Perlimplim com
Belisa em seu jardim, Lisboa: Delfos, 1986; Trocar da Rosa, Lisboa: Regra do
Jogo, 1980 e Pequeno retábulo de S. Cristóvão, de F: García Lorca, Porto: O
Oiro do Dia,1980
Retirar das estantes todas estas obras das grandes figuras da literatura portuguesa é um óptimo serviço prestado à cultura. Infelizmente, a sociedade está virada para o imediato, e os mais novos, não por sua culpa, mas de quem os educa, num número demasiado grande, já não lhes interessa as figuras que têm construído a nossa identidade. O Mário continua nessa senda utilíssima, o que é louvável.
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