quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

LÍDIA

Chamaste-me "meu amor". Ainda assim sinto a tua falta. Sinto a falta daquela noite, daquele dia em demos as mãos e nos beijámos e em que o tempo foi nosso. Sinto a falta dos teus risos, dos teus sorrisos e das tuas histórias. Como concordávamos em quase tudo, como me fizeste soltar as ideias. És linda, L. És linda. Fizeste-me rejuvesnescer 20 anos, regressar àquele rapaz que enfrentava as feras. Ontem estive no Pinguim a gritar "O País a Arder" e o Jim Morrison. Consegui provocar e surpreender como um animal de palco. No entanto, sinto a tua falta. A falta da tua bondade, da tua verdade, da tua ternura. Apetece-me ir imediatamente ter contigo onde quer que estejas. Amo-te, querida.

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