Os combustíveis estão pela hora da morte, apesar de os
mesmos fazerem parte das nossas vidas, pois, como se diz, circular é viver.
No entanto, os seus preços estão cada vez mais caros em
contraciclo com os baixos custos de produção.
Mas gritam-nos constantemente que os impostos não podem ter
alterações de monta, a fim de se manterem indevidas mordomias a quem não as
merecem e a quem nunca deveriam ser devidas, pela que as gorduras de Estado continuam
a aumentar à custa das cada vez mais delapidadas bolsas dos consumidores e
contribuintes.
Se baixa o consumo, aumentam-se os combustíveis; se os combustíveis
sobem na produção, aumentam-se nos postos de venda; se baixa o preço na
produção, aumenta-se o preço ao consumo, a fim de ser mantido o imposto cobrado
em níveis que sustentem a pesadíssima máquina estatal que tem de cevar os
mesmos infindavelmente, que são os subsidiodependes de topo, pomposamente sustentados
pelos famélicos de sempre – o Povo.
Resumindo, seja o que for, seja Ano Novo, o consumidor final
é que paga sempre as favas, mesmo que elas saiam ao dono a custo zero.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.