domingo, 1 de janeiro de 2017

Os combustíveis estão pela hora da morte


Os combustíveis estão pela hora da morte, apesar de os mesmos fazerem parte das nossas vidas, pois, como se diz, circular é viver.
No entanto, os seus preços estão cada vez mais caros em contraciclo com os baixos custos de produção.
Mas gritam-nos constantemente que os impostos não podem ter alterações de monta, a fim de se manterem indevidas mordomias a quem não as merecem e a quem nunca deveriam ser devidas, pela que as gorduras de Estado continuam a aumentar à custa das cada vez mais delapidadas bolsas dos consumidores e contribuintes.
Se baixa o consumo, aumentam-se os combustíveis; se os combustíveis sobem na produção, aumentam-se nos postos de venda; se baixa o preço na produção, aumenta-se o preço ao consumo, a fim de ser mantido o imposto cobrado em níveis que sustentem a pesadíssima  máquina estatal que tem de cevar os mesmos infindavelmente, que são os subsidiodependes de topo, pomposamente sustentados pelos famélicos de sempre – o Povo.
Resumindo, seja o que for, seja Ano Novo, o consumidor final é que paga sempre as favas, mesmo que elas saiam ao dono a custo zero.

José Amaral


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