A caminho de uma sociedade gigabit
O homem chama-se Gerd
Leonhard, e é conhecido pelas previsões simultâneamente fascinantes e
provocadores ; numa entrevista ao Dinheiro Vivo, especula como manter-nos
humanos quando tudo à nossa volta for tecnológico...
Sobre a “internet das coisas”, diz que um dos tópicos-chave
é que tudo que antes estava desconectado e não era inteligente nem digital está
a tornar-se conectado. Tudo será inteligente, pelo que a expressão mais
apropriada é “internet de tudo”.
Agora as pessoas estão conectadas por causa dos seus
“smartphones”, o que significa que podemos monitorizá-las, ver onde estão,
torna-se mais fácil vigiá-las. Dentro de alguns anos vamos estar conectados
milhares de vezes mais do que estamos hoje.
Diz que talvez venha a ser possível fazer uma cópia digital
de cada pessoa, ter milhares de factos sobre nós, de tal forma que é possível
prever o nosso comportamento. Por causa disso, temos de perceber que não
podemos fazer isto de forma positiva até encontrarmos regras, regulamentos e
responsabilidades sobre os dados.
Amândio G. Martins
Neste momento de viragem civilizacional, com a quarta revolução industrial, a inteligência artificial, a robotização "and so on", não adianta taparmos os olhos e dizer que não queremos ver. A nova espécie está "à porta". Acossados entre esta nova era e a destruição pelas alterações climáticas, os "homo sapiens" "esbracejam" e regulam e... desregulam, mas Cronos e o seu séquito do "saber mais", associado à cupidez atomizada, fará o resto. Ou "Deus" estava desatento ou a marcha do mundo é imparável. Catastrofista, realista ou simplesmente noção de ser uma poeira que passa neste contínuo devir?
ResponderEliminarDeus observa como somos tolos, que nem por um minuto pensamos que somos mesmo um grão de poeira que passa; e a marcha é imparável, "canibalizando-se" as pessoas e as coisas com uma voracidade indigerível. Recordo que as "alucinantes" previsões do "1984" já tinham acontecido há muito quando esse tempo chegou...
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