O Diário de Lisboa de 8 de Fevereiro de 1985 insere um
artigo comunicando que cientistas norte-americanos prevêem, para dentro de
poucos anos, a instalação de colónias humanas em Marte e na Lua, desde que os
progressos económicos e técnicos continuem ao ritmo actual. Thomas O. Paine,
director das primeiras viagens em naves tripuladas por homens para a Lua, nos
finais dos anos 60 e princípio dos anos 70 do século passado, prevê, neste
artigo, a realização, com êxito, de uma expedição soviética pouco depois de
1995, seguida, entre 2005 e 2015, de uma missão norte-americana tendo por
objectivo as luas de Marte. A estas expedições seguir-se-ia, na sua opinião, a
instalação de vários milhares de pessoas no planeta vermelho, onde nasceria,
entre 2005 e 2045, o primeiro bebé extraterrestre.
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Desde os anos sessenta do século passado, os EUA e a
URSS, vinham disputando a primazia tecnológica das viagens pelo espaço. A
extinção da União Soviética em 1991 e a degradação da conjuntura económica
mundial levaram à canalização dos recursos outrora dedicados às viagens
interplanetárias para projectos menos ambiciosos ma mais importantes para o
dia-a-dia do comum cidadão: lançamento e gestão de satélites que permitem,
entre muitas outras mais-valias tecnológicas, comunicações, audiovisuais
globais, previsões meteorológicas, eficientes levantamentos topográficos e
sistemas de navegação terrestre. De vez em quando, a comunicação social fala do
regresso à Lua e na ida a Marte mas debate muito mais a preservação ambiental
do nosso planeta e a melhoria das condições socioeconómicas dos seres humanos.
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