Em ‘Portugal e
os nazis’, de Cláudia Ninhos, somos reportados também ao período escaldante e
mortífero que engloba a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Grande Guerra,
ocorridas nas décadas de 30 e 40 do século XX.
Embora o título
da obra assim o afirme, Salazar em 1934, numa crítica clara ao Nacional-Socialismo
de Adolf Hitler terá afirmado afastar-se de qualquer impulso tendente à
formação de um Estado Totalitário, apesar de ter feito parte integrante do
partido único do regime, que durou uma longa noite de negrura infinda.
Em 1937, terá
voltado a criticar o totalitarismo, inclusivamente, as leis de Nuremberga.
A figura de
Hitler nunca terá inspirado grande confiança a Salazar, em especial a sua
política externa agressiva e a forma como lidava com a Igreja Católica.
Assim, numa
entrevista, Salazar terá dito acerca de Hitler o seguinte excerto: “A Europa
deve-lhe grande serviço de ter recuado, com assombrosa energia e com
empolgantes músculos, as fronteiras do comunismo, todavia, receio que vá longe
de mais”.
Finalizando, o
comunismo para Salazar seria pior inimigo do que a mortandade causada pelo cruel
Hitler.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.