terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

MORTOS NA ESTRADA. ONDE PARA A PRP?

Continua a carnificina nas estradas de Portugal. As coimas e multas foram muito agravadas, mas as mortes continuam. Existe uma cultura repressiva das autoridades, numa área onde a prevenção ainda não foi adequadamente utilizada. Logo á partida, na presença física da GNR nas estradas, que escasseia. Depois no entupimento dos sistema repressivo, que só encontra o prevaricador anos depois, em que este já nem se recorda da transgressão. Eu lembro-me há várias décadas, até no regime da ditadura, de ver aquelas campanhas muito didácticas na RTP de educação dos peões e automobilistas. Nunca mais vi a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), excepto numa curtas entrevistas sempre que há muito mau tempo. Não chega, é preciso muito mais, uma acção diária, nos diferentes mídia. Eu fico preocupado com a falta de educação de ciclistas, que hoje se julgam donos das estradas, ocupando lado a lado a faixa inteira de rodagem e impossibilitando ultrapassagens dentro da legalidade. Eu fico chocado com as mortes em auto-estradas (AE), quando viaturas decidem irromper pela AE em sentido contrário, provocando desastres horríveis, em que cidadãos viajando com velocidade dentro da legalidade, levam com uma viatura em choque frontal que lhes aparece sem eles terem tempo de reagir sequer. Nunca vi um membro da PRP a falar sequer sobre esta catástrofe e em ajudar a preveni-la. No mínimo a ensinar os prevaricadores que o fazem por lapso, a encostarem logo a viatura na faixa de emergência e chamarem a assistência, na condição de poderem ser perdoados.

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