domingo, 11 de fevereiro de 2018

Frei Bento Domingues


Sou agnóstico, facto que não me impede de ouvir atentamente vozes católicas ou de qualquer outra religião. Sobretudo quando, com inteligência, pugnam pela verdade, pela justiça e pela igualdade.

Muito baseado na palavra do Evangelho (etimologicamente, “boa notícia”), e perante a proliferação planetária das malfadadas fake news, Frei Bento Domingues publica hoje, na sua habitual página semanal no Público, um artigo em que, a dado passo, refere:

“… importa que as empresas e os jornalistas não se esqueçam da sua missão, mas os consumidores devem encontrar formas de intervir e de os chamar à responsabilidade. Parece que as Cartas ao Director têm mais importância do que se julga. Obrigar os jornais a confessarem o seu erro é uma ajuda global.”

Evidentemente, eu não podia deixar de citar este excerto do texto significativamente intitulado “Viciado em boas notícias”. Numa altura em que, nas redes sociais e em tantos jornais, impressos ou on-line, se propagandeiam barbaridades anti-verdade, exorto a que todos, neste blogue, se compenetrem da elevada função social que podemos desempenhar. À falta de provedores probos em tantos jornais, que lhes custam dinheiro, prestemos nós esse serviço gratuito. Com a máxima elevação, está claro.

3 comentários:

  1. Também li e pensei: está a falar de nós! Quanto àquela parte dos jornais "confessarem o seu erro"... seria um bom tema para conversarmos no próximo encontro de Março... Se quisermos ser construtivos.

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  2. Nas cartas ao director ou na opinião do leitor prevalece o mesmo critério editorial que afasta os textos dos consumidores. Recentemente no Público e Jornal de Notícias três textos levaram com o lápis azul.

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    1. Como deve calcular, tenho tido variadíssimos textos não publicados nos jornais para quem os envio. Sem querer parecer que os estou a defender, nem por isso considero que se trata, sempre, de censura. Será impossível, creio, publicarem tudo o que recebem.

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