Em artigo de opinião no JN,
Silva Peneda (assina economista, mas não se pode esquecer que foi ministro do
Emprego e Segurança Social dos governos do PSD/Cavaco Silva, presidente do
Conselho Económico e Social e é assessor do actual presidente da Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker), embarca como tripulante no navio-pirata que
insiste no ataque a direitos dos trabalhadores da Autoeuropa, utilizando
anticomunismo primário e não disfarçando uma espécie de apelo à exclusão da
CGTP da concertação social.
No apelo que faz contra a
CGTP, dirigido à CAP, CCP, CIP e UGT, podia ter mencionado outros tripulantes
do navio-pirata como o CDS e PSD, e disfarça a sua vontade de convidar o PS
para a viagem.
Para além do ataque a direitos
e desrespeito pelos trabalhadores da Autoeuropa, o que Silva Peneda escreveu
demonstra e confirma os seus sentimentos, opções e objectivos que nortearam a
sua acção como ministro, presidente da concertação social e agora como assessor
do presidente da Comissão Europeia, de tudo fazer para agravar a exploração e
as condições de vida dos trabalhadores.
Convenientemente Silva Peneda
e seus amigos de viagem fecham os olhos, às águas tumultuosas provocadas pelos
capitalistas, que atiram para o desemprego mais de um milhar de pessoas na
Triumph e Rincon.
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