quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ora aí está!


Os portugueses desejavam que a CGD saísse dos prejuízos. Ora aí está, conseguiram! Aguentaram, como é seu timbre, o agravamento dos custos que a instituição lhes cobrou. Sempre com a desculpa de se sair do “vermelho”, apesar da limpeza radical que varreu as contas de 2016, em que, mais perda menos perda, se aproveitou a oportunidade para aplicar a “varinha mágica” das imparidades e das conversões de passivo em capital. Paulo Macedo entrou numa casa a brilhar de lixívia. Liberto dos pesados encargos como os dos “CoCos”, quis dar a entender que o que interessava era a coisa pública. Que não podia ter prejuízos, pois beliscariam o Orçamento do Estado. Pois claro! Mais valia esfolar uns velhinhos e uns jovens, indefesos e incautos. Munido das melhores regras de gestão que por aí se usam, chegou aos lucros, agora anunciados. Mesmo já sabendo que aí vinham, não se coibiu de anunciar novos aumentos de preços. Para quê, desta vez? Não para cobrir prejuízos, só se for para aumentar os lucros (e os prémios?). Não seria de esperar que, face à iminência desses lucros tão desejados, viesse anunciar mais e melhores serviços aos “desgraçados” que têm de ter uma conta bancária, e que essa tem de ser na CGD?

1 comentário:

  1. Há coisas em que até, depois de muito pensar e discutir, até posso tentar entender em termos gestionários mas agora esta de subir alcavalas e, no dia seguinte, vir anunciar lucros, ou é malevolamente provocatório ou não sei o que seja!

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