Os portugueses já se haviam habituado às frequentes
reflexões políticas do presidente do Conselho Marcelo Caetano, transmitidas, em
horário nobre, pela rádio e televisão. Designadas por “Conversas em Família”,
pretendiam, tal como o seu nome indicava, apresentar-se perante o povo
português como um pai dirigindo-se aos seus filhos, alicerçadas num conceito
ideológico muito grato ao Estado Novo. “Deus, Pátria e Família”. NO dia 8 de Abril
de 1969, entre outros assuntos, anuncia que irá realizar brevemente uma viagem
à Guiné, Angola e Moçambique, consideradas, na altura, províncias ultramarinas,
a fim de demonstrar que “os portugueses estão unidos no mesmo espírito de
solidariedade para sustentar e defender os interesses nacionais. Somos um só
povo, formamos uma só nação, temos um só governo[…} em África, o que
pretendemos é apenas valorizara terra e dignificar a gente”.
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