sábado, 7 de abril de 2018

Números mais importantes que pessoas

Os partidos da direita extremada, PSD e CDS, estão enredados na sua incapacidade, sem alternativa. A direção do PSD é velha e compõem-na desde cavaquistas a barrosistas fora ’de’
prazo. O poder económico dos interesses rentistas simpatiza com a anunciada vitória eleitoral do PS. Passos Coelho situou o PSD à direita do CDS(!), Rui Rio agora quer fazer do PSD uma cópia do PS. Ora, as pessoas preferem o original.
   Se o PS fosse socialista e tivesse uma política corajosa de reversão total das malquistas leis laborais, que são a favor do patronato desde 2012, tinha um horizonte de muitos anos a governar o País.
   O ministro das Finanças não aumentará os trabalhadores do Estado até 2020. Há milhares de
milhões de euros para financiar bancos e os Funcionários Públicos ficam mais uns anos sem aumentos salariais. É desumano e vergonhoso! Este não aumento estender-se-à à iniciativa privada…
   Os salários continuam muito baixos em todos os sectores, apesar da retoma económica que enriquece um número significativo de empresários e gestores de topo. No turismo as receitas avolumam-se para os proprietários, enquanto os trabalhadores com horários sobrecarregados recebem reduzidamente.
   Os bancos de horas individuais para os trabalhadores, instituídos na malquista desgovernação anterior, submetem os trabalhadores a prolongarem o horário, sendo descontado em folgas.
   Não sendo pago como horas extras. São mecanismos intoleráveis de exploração.
   A obsessão com os números volta a negar às pessoas justo aumento de salário.

                           Vítor Colaço Santos

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