segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

A Cultura é o pão do espírito!

O Teatro foi, é e será uma manifestação superior de Cultura! Os Teatros 'A Barraca', de Maria do Céu Guerra e Hélder Costa, 'A Seiva Trupe', de Jorge Castro Guedes, a 'Filandorra-Teatro do Noroeste' e 'A Acta', do Algarve e demais ficaram excluídos dos apoios da Direcção-Geral das Artes. Se 'A Seiva Trupe' está à beira de completar 50 anos de vida teatral, jamais esqueceremos uma peça do encenador e actor, Júlio Cardoso, 'A Barraca' celebrará meio século de vida em 2025. Aqui, assistimos a vários espectáculos, onde o saudoso, enorme e esquecido Mário Viegas contracenou com a iluminada, Céu Guerra. Saíamos, da sala, com a cabeça «a» deitar fumo de tanto pensar... foram indisciplinadores das almas. A 'Filandorra' é um notável projecto, que no interior de Portugal têm tido performances úteis, diversificadas e boas de serviço público. 'A Acta' tem levado à cena: Dario Fo, Camus, José Saramago e tantos mais. Diz o medíocre ministro da Cultura, que não há verba(!). Como disse? Há! Houve meio milhão de euros, a nivelar por baixo, para a governança ir à bola. E há muitíssimo mais... As ausências de justos subsídios prendem-se com a realização de peças, que não se enquadram neste absoluto centrão político... o centro favorece os generais. A Cultura é o pão do espírito!, e, Povos cultos são mais felizes, mais interventores, mais questionadores e com um conceito de deveres e direitos de cidadania mais apurado e abrangente. Ora, tudo isto é incompatível e choca com o poder.... Viva!, e que viva sempre o Teatro!

2 comentários:

  1. O Teatro agora é de Operações. Designação muito utilizada principalmente pelos analistas militares, que teve algum impacto quando surgiu pela primeira vez mas que agora já cansa e desprestigia o verdadeiro Teatro
    Quanto ao medíocre ministro: para além do enunciado, é sabido que prefere apoiar os gajos das touradas.

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  2. Considero uma aberração designar teatro de operações, na vez de guerra; os soldados da paz falarem em teatro de operações, quando devem dizer - incêndios. Há, e estas são, formas subliminares... De acordo, o Teatro de palco foi, é e será chicoteado e não merece! Este cinzento ministro futeboleiro quem é? Tem algum lastro cultural relevante? Não! O cicrano é do meio? Não! É um rapaz paraquedista de António Costa, para usar na lapela direita do casaco. Pasme-se!, as touradas são reconhecidas à face da lei como: «eventos culturais»(!) - o ridículo mata!
    Daí, «touros», toureiros, «toreados» e arenas não pagarem milhões, repito milhões de euros de IMI... quem são os
    quebrados, perdão partidos que outorgam isto? O fascista, Chega, o «fascista» democrata, PSD e o Partido dito Comunista. (Confesso, que desconheço a posição do BE, social-democrata, e do poucochinho social-democrata,
    PS). Dizia, num contexto parecido, Alexandre Herculano: ''Isto dá vontade de morrer!''. A mim dá vontade de viver!, para continuar a pugnar por valores de democracia não-contrafeita; por higiéne política; pelo progresso; pelos
    sem-lápis e sem-papel; pela equidade e por aí adiante.
    Um grato abraço ao Zé Valdigem.

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