sábado, 31 de dezembro de 2022

Da multiplicidade de pragas chinesas

 

Estão na origem duma desgraça que depressa avassalou o mundo inteiro; viram os investigadores ocidentais criar e desenvolver antídotos para combater a praga que não conseguiram dominar na sua terra, apesar de brutais confinamentos, porque a vacina da sua autosuficiência não foi suficientemente eficaz, nem, ao que parece, bastante para todos, apesar de também a terem exportado; e também não foram capazes de a melhorar tanto quanto era preciso para as subsequentes variantes em que o “bicho” se foi transmutando.

 

Entretanto, mal habituados a poder despejar para países mais distraídos todo o tipo de bugigangas pouco mais que inúteis, embora também baratas, criando problemas de vária ordem nas geografias onde os direitos dos trabalhadores são levados mais a sério, vão fazendo queixa se algumas barreiras lhes aparecem, querendo ter caminho livre para tudo, ao mesmo tempo que não regateiam os seus sorrisos mais cínicos para os inimigos da paz, como o autocrata russo e o outro da Coreia do Norte, que vêm cometendo as maiores ignomínias.

 

Vendo-se impotentes para resolver o sério problema da pandemia, não podendo mais manter encerrados tantos milhões de almas, tomaram a temerária decisão de abrir as comportas, e seja o que Buda, ou outro qualquer deus lá do sítio quiserem; e o mundo livre vê-se cada vez mais impotente para enfrentar tanta praga chinesa...

 

Amândio G. Martins

 

 

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