TEMPO DE EXCESSOS
“Presente” que valorizo no Natal
É ter a presença dos que mais quero
Creiam que não posso ser mais sincero
É o “presente” que nunca vejo mal.
Ilude-se tanto a vida real
Nesses “doidos” dias de destempero
Que fingem estar longe o desespero
Dos dias em que falta o essencial!
Com esse exercício de soma nula
Que a febre consumista estimula
Enchem-se as casas de quinquilharias;
Mas congratulam-se os comerciantes
Pelos consumidores esfuziantes
Gastando o que vai faltar noutros dias...
Amândio G. Martins
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