sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Finalmente juntar Urgências na Capital

 Finalmente é possível fazer em Lisboa, ou no mínimo tentar,  hoje, o que já se faz no Porto há anos, nas Urgências dos Hospitais públicos, ou seja, juntar serviços.

Claro que não está a ser fácil,  Lisboa é Lisboa e o Porto é o Porto, um pouco parte do resto do país. Logo, Lisboa reage.
Ainda há uma grande distância entre a primeira e a segunda cidade do país,  embora se tente disfarçar.
E no Porto funciona, à noite não há Urgências repetidas, não há médicos, enfermeiros,  auxiliares em  emergência,  em mais que um local em simultâneo.
Os Profissionais não são ilimitados, o dinheiro é finito,  o SNS tem que se adaptar às circunstâncias sem perder qualidade,  bem pelo contrário.
Se olharmos a Europa,  países mais desenvolvidos também estão a ter graves problemas nos seus serviços de saúde.
Há mais exigências e mais doenças tratáveis.
Um um acesso mais vasto a mais e melhores cuidados de saúde,  o que implica fazer economias de escala, escolhas, opções,  para haver uma maior abrangência,  dentro das possibilidades.
Com mais organização,  menos chefias, menos dispersão de pessoas e meios.
Não é possível haver um hospital na nossa rua, mas é possível na nossa localidade ou o mais próximo possível.

Ou não ou não ou não

Augusto Küttner

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