Finalmente é possível fazer em Lisboa, ou no mínimo tentar, hoje, o que já se faz no Porto há anos, nas Urgências dos Hospitais públicos, ou seja, juntar serviços.
Claro que não está a ser fácil, Lisboa é Lisboa e o Porto é o Porto, um pouco parte do resto do país. Logo, Lisboa reage.Ainda há uma grande distância entre a primeira e a segunda cidade do país, embora se tente disfarçar.
E no Porto funciona, à noite não há Urgências repetidas, não há médicos, enfermeiros, auxiliares em emergência, em mais que um local em simultâneo.
Os Profissionais não são ilimitados, o dinheiro é finito, o SNS tem que se adaptar às circunstâncias sem perder qualidade, bem pelo contrário.
Se olharmos a Europa, países mais desenvolvidos também estão a ter graves problemas nos seus serviços de saúde.
Há mais exigências e mais doenças tratáveis.
Um um acesso mais vasto a mais e melhores cuidados de saúde, o que implica fazer economias de escala, escolhas, opções, para haver uma maior abrangência, dentro das possibilidades.
Com mais organização, menos chefias, menos dispersão de pessoas e meios.
Não é possível haver um hospital na nossa rua, mas é possível na nossa localidade ou o mais próximo possível.
Ou não ou não ou não
Augusto Küttner
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