Numa das últimas intervenções do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a propósito das alterações da avaliação dos alunos no ensino básico; disse que as artes, no ensino, seriam uma área prioritária. Estou totalmente de acordo. Pois, agora, apesar de fazerem parte do currículo do nosso ensino básico, as artes da forma que estão e são vistas por todos, não passam de uma espécie de cosmética de salão. No ensino das artes, para além da sua história, a sua expressão, pode ser mais livre ou mais rigorosa, com mais imaginação/criatividade ou mais processual/metodológica. O ensino básico começa no 1º ano de escolaridade e termina no 9º. Entre estes anos existem três ciclos. Naturalmente, o ensino das artes, tal como outro qualquer, para se justificar no nosso sistema, tem de sentir-se a sua evolução, do 1º ao 9º ano; tal como na evolução natural das técnicas e sua representação, não podemos ficar pela idade das cavernas, onde as paredes eram o suporte por excelência. Assim, espera-se que seja realmente efetiva a preocupação do novo ME. A acontecer, teremos uma formação de alunos e professores, diferentes, no 1º, 2º e 3º ciclos. Então, desta forma, teremos muito mais alunos a escolher de verdade e com consciência, a área das artes no secundário e logo no ensino superior.
Gens Ramos, Porto
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