segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Limpinho, limpinho,limpinho!

Uma das primeiras orações que os técnicos de futebol aprendem quando chegam ao Dragão, na tentativa de endireitar o que nasceu ou herdaram, torto, é que o resultado obtido durante os 90 + min. de jogo que não bastaram para serem vitoriosos, é queixarem-se da arbitragem. Quando não ganham, mesmo contra um adversário que à partida é mais diminuído em todos os flancos, desde a tesouraria até às instalações e demais meios de pasmar, a culpa está no homem do apito. Tenha o apito a cor que tiver. Imitando Lopetegui, logo ao primeiro precalço em casa e no 1º jogo a contar a sério, Peseiro, aprendeu depressa como desculpar-se do desaire por si arquitectado, e aos seus comandados pela fracasso consentido. Entende o técnico portista que a derrota se deveu a um clamoroso erro do árbitro ao anular um golo legal. Admitindo que aqui se posiciona uma verdade, ela não é maior do que aquela em que no jogo que opôs o Levante ao Barcelona, aonde o árbitro anulou logo aos 3min. um golo a Messi, ainda mais limpo do que aquele em que no Dragão intervieram dois jogadores, enquanto que Messi foi quem recebeu, dominou o esférico em posição legal e desferiu de pronto o remate certeiro à baliza do "portero" adversário. O Levante apesar de querer levantar a cabeça, o que fez, durante o confronto com o Barça, este acabou por impor-se e ganhar a partida. São assim as equipas grandes e melhores. Se o FCP, que equipa de azul e branco, tivesse argumentos fortes para demonstrar que é uma equipa que luta para o título, bastava-lhe o tempo restante para dominar claramente o seu opositor, e sair vencedor sem apelo nem agravo. Mas não. Aqui em Portugal, há equipas que contam ganhar jogos e campeonatos através de grandes penalidades, foras de jogo, apostar por todos os meios jogar contra dez, simulando agressões que levem à expulsão do atleta "faltoso" da equipa contrária. O Futebol não é isto. A normalidade, é que quem ganha, é, ou foi melhor no jogo jogado e não por entre truques enganadores. O Arouca até foi displicente na primeira parte ao não ter a discernidade necessária para fazer subir o score, quando teimou em atirar contra o "boneco", e por isso foi para o intervalo empatado. Ninguém tem a coragem que se reclama nestes momentos para dizer, que o FCP não joga bem, e que até sofre com o guarda-meta de renome mundial que chegou do reino de Espanha, com grande pompa. É nestes alturas mais baixas, que as equipas grandes sabem perante o desastre, sair por cima, e transmitir a mensagem de que embora perdendo, reconhecem no adversário qualidade e mérito. Bastava dizer - "perdemos porque não soubemos ganhar", ou então - o FC Arouca foi -nos superior e mais inteligente, e por isso ganhou bem". Os argumentos que sobram para o depois, só fazem parte dos maus pagadores ruidosos, e demonstra o estado doentio em que alguns intervenientes se encontram!
                                                                                                                                         


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