segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O diabo em campanha


Se por distração de Deus, e por desleixo, desconserto, e infortúnio dos portugueses, Passos Coelho regressar ao poder como 1º ministro do país revoltado, sempre num esforço de recuperação, que ele vendeu a retalho e pôs o que restou em cacos, exigindo agora a este especial Governo a tarefa de sarar as feridas herdadas, e o refazer, numa tentativa de o tornar igual à dimensão de outrora e de lhe devolver o orgulho que ostentou na História que demorou muitos séculos a erguer e pelo qual lutou, se tal acontecer, é prova de que a Democracia não é o melhor sistema político, mas antes o mais depravado de entre todos os sistemas  políticos-ideológicos. Ele, bem anda já a ensaiar a farsa e a entoar mentiras, e em campanha a tentar vender o seu peixe(função que nele se tornou um vício, obcessão ou trauma), e deseja por entre os discursos que vai largando, o insucesso do actual governo, quanto mais cedo que mais tarde. Disfarçadamente armado em patriota, daqueles que até dorme com um pin verde-rubro na lapela armilar do pijama e uma bandeirinha multicolor atrás da porta do quarto, para nos convencer de que ali está um homem valoroso, sério, com ar de menino de comunhão solene, e ungido pelos lobbistas beneficiados durante o tempo que teve as rédeas do poder nas mãos. Os cacos que António Costa anda hoje a apanhar e a colar, apresenta-se uma tarefa difícil, quase impossível, pois a dispersão dos favores consentidos pelo ex-governo da coligação espalharam-se de tal modo que fazem notícia todos os dias nos jornais, e foram parar a lugares custosos de lá chegar e resolvê-los. Cabe à actual equipa governamental, liderada por Costa e pelos seus corajosos parceiros, que numa estratégia de equilíbrio assente na inteligência, mas digamos, de exigência ímpar para que a corda não estremeça, até que possam recolher os anéis possíveis que os dedos dos amigalhaços de Passos e de Portas, ainda detêm e ostentam. Se for a tempo, claro. O caso da TAP é um exemplo, por um lado, e o da ANAC é outro, e aguardemos pelo desfecho do EFISA de Relvas e Cª. Todos com contornos e propósitos criminosos, da política levada a cabo pelo executivo da ex-coligação do compadrio, e nunca apagando o descalabro que eles introduziram no BANIF. Passos Coelho provou enquanto prestou serviço como bombeiro, que não só deixou a casa a arder, como prova agora que é um incendiário. Esperemos é que ele seja chamado um dia a prestar contas ao país e aos portugueses. A cela nº44 está vazia!

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