segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Subvenções vitalícias e outras delícias


1 - No OE que ora vai entrar em vigor, cerca de 18 milhões de euros vão direitinhos para cerca de 300 esforçados e depauperados deputados, os quais deveriam ter encarado a política e o seu desempenho como uma espécie de semi-voluntariado, quiçá sacerdócio para com a Pátria e para com os eleitores que os alcandoraram em postos de decisão, a fim de favorecerem toda a comunidade.
Mas tão nobre intenção não foi tido em conta. Os ditos cujos apenas legislaram a seu favor, impregnando tais leis no conteúdo da Lei Fundamental do País - a Constituição, o que se nos afigura muito imoral.
Por isso, o douto TC, confrontado perante tão ‘comovente’ pedido de 30 semi-falidos políticos, para repor as cortadas subvenções vitalícias, este Tribunal decidiu a favor da reposição, uma vez que havia violação constitucional, perante a lei engendrada por tais espertalhaços.
Só não compreendemos que, perante as constantes violações e privações a que o povo português tem sido e foi sujeito nos últimos tempos, o sapiente TC não faça também reverter tão vexatória situação, a fim de contemplar todo o universo.

2 -Também pensamos que o mundo laboral em Portugal deveria ter em atenção um concertado horário de trabalho que contemplasse igualmente o sector público e o privado. Assim, não haveria o famigerado problema das 35 ou 40 horas.

3 - E acerca da semi-privatização da TAP, também achamos que se deve ter em conta o serviço público que tal empresa transportadora deve prestar à sociedade, MAS nunca por oneração imposta a toda a sociedade, recaindo APENAS o ónus sobre os seus utilizadores.


José Amaral

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