1 - No OE
que ora vai entrar em vigor, cerca de 18 milhões de euros vão direitinhos para
cerca de 300 esforçados e depauperados deputados, os quais deveriam ter
encarado a política e o seu desempenho como uma espécie de semi-voluntariado,
quiçá sacerdócio para com a Pátria e para com os eleitores que os alcandoraram
em postos de decisão, a fim de favorecerem toda a comunidade.
Mas tão
nobre intenção não foi tido em conta. Os ditos cujos apenas legislaram a seu
favor, impregnando tais leis no conteúdo da Lei Fundamental do País - a Constituição,
o que se nos afigura muito imoral.
Por isso, o
douto TC, confrontado perante tão ‘comovente’ pedido de 30 semi-falidos
políticos, para repor as cortadas subvenções vitalícias, este Tribunal decidiu
a favor da reposição, uma vez que havia violação constitucional, perante a lei engendrada
por tais espertalhaços.
Só não
compreendemos que, perante as constantes violações e privações a que o povo
português tem sido e foi sujeito nos últimos tempos, o sapiente TC não faça
também reverter tão vexatória situação, a fim de contemplar todo o universo.
2 -Também pensamos que o mundo laboral em Portugal deveria
ter em atenção um concertado horário de trabalho que contemplasse igualmente o
sector público e o privado. Assim, não haveria o famigerado problema das 35 ou
40 horas.
3 - E acerca da semi-privatização da TAP, também achamos que
se deve ter em conta o serviço público que tal empresa transportadora deve
prestar à sociedade, MAS nunca por oneração imposta a toda a sociedade,
recaindo APENAS o ónus sobre os seus utilizadores.
José Amaral
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