quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

VERSEJANDO

NOVA BABILÓNIA
Diz-se “União Europeia”
Mentirosa panaceia
Que ilude um Continente
A sua “democracia”
É impor supremacia
De poucos a muita gente.
Com líderes de opereta
E políticas da treta
Duma clique  sem vergonha
“Economia que mata”
Como diz o novo Papa
Só se safa quem tem ronha.
E a  matrona pindérica
Cada vez mais cadavérica.
Não é nada do que era
Num mundo a desfazer-se
E o rico a encher-se
Só nos finge que lidera.
Mas a esta Babilónia
Que nos impõe “Cerimónia”
Deve lembrar-se um pormenor
Já lá vão milhares de Invernos
Que nos quintos dos Infernos
Arde Nabucodonosor!


Amândio G. Martins

3 comentários:

  1. Gostei muito do seu 'versejando', enquanto muito do nosso povo vai CHORANDO.

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  2. Uma boa resenha poética que liga a actualidade à história. Um poema bem conseguido, com arte e substância. Parabéns ao autor.

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  3. Obrigado aos dois, senhor Amaral e senhor Tapadinha, mas não luz aqui qualquer talento, apenas a emoção do momento...

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