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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A 12 DE JANEIRO DE 1959-Humberto Delgado pede asilo político na Embaixada do Brasil
2 comentários:
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Meu Caro Mário, o meu amigo presenteia-nos com efemérides, acerca da história colectiva de todos nós, o que é um lenitivo sobre o que foi o passado, vendo o presente e antevendo o futuro.
ResponderEliminarAgora, queria perguntar-lhe acerca do seu grande trabalho anual sobre o contributo de todos nós para o 'nosso' A VOZ DA GIRAFA, uma espécie do 'troféu da bola da palavra escrita'. Este ano não há?
Um forte abraço para si e para todos os que mantêm vivo este espaço sideral.
O general Humberto Delgado, que me merece todo o respeito, porque esse sentimento nos devem merecer todos os mortos, foi um cometa no céu da oposição ao Salazarismo. Formado na disciplina militar e defensor da ditadura até ao dia em que se apresentou a Salazar para se candidatar à presidência da República, onde teve uma resposta negativa, dado que já estava escolhido o Almirante Américo Tomás, como candidato da União Nacional. Não desistindo da candidatura, foi apoiado pelas forças da oposição que desistiram a seu favor, ainda que já tivessem apresentado publicamente os seus candidatos, como nos casos dos comunistas e dos democratas. Depois de no Porto ter pronunciado a frase que o celebrizou, a "Obviamente, demito-o" referindo-se a Salazar, os apoios políticos tornaram-se mais evidentes. Depois do acto eleitoral (1958), foi a ordem de prisão e o seu refúgio na embaixada brasileira até todas as aventuras que são do conhecimento público.
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