Recomenda-se a leitura do livro O Plano da Avenida da
Liberdade e seu Prolongamento, de Filipe Roseta e João Sousa Morais,
edição/reimpressão 2006, Livros Horizonte, ISBN 9789722414074, Colecção Cidade
de Lisboa.
As sugestões apresentadas em 1964 por este arquitecto
acabariam por se concretizar anos mais tarde. Na altura, as únicas
infra-estruturas lúdicas existentes no parque Eduardo VII deram o Pavilhão dos
Desportos, construído em 1922 e a “Nave”, uma enorme sala construída em 1957,
na Estufa Fria, por baixo da alameda do Parque, usada, durante muito tempo,
como o teatro municipal. Posteriormente, foram sendo edificados outros recintos
desportivos no lado oriental. A partir de certa altura o espaço por onde
deveria passar o prolongamento da Avenida da Liberdade passa a ser ocupado pela
Feira do Livro, realizada com a periocidade anual e por diversas exposições de
escultura ao ar livre, como a de Brotero. Nos nossos dias, um eventual
prolongamento da Avenida da Liberdade através do Parque Eduardo VII seria
considerada uma agressão ambiental.
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