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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
A adolescência
Rememorando as definições, lembro-me ainda que separávamos a puberdade da adolescência situando a primeira entre os 10-12 anos ( raparigas) e 12-14 (rapazes), o que dava razão aqueles que sempre disseram que bem cedo começamos a ser "atrazaditos" em relação a "elas"... Posteriormente, deu-se por adquirido que a puberdade é somente uma manifestação física da adolescência.mais marcada nas fêmeas com a 1ª menstruação (menarca) enquanto nos machos tudo é mais diluído nos caracteres sexuais secundários. E assim ficou até hoje: aos 10 terminava a infância e começava-se a adolescer e assim se ia até aos 18 incompletos, momento em que se iniciava a adultícia que ia até morrer, muito embora à sua primeira fase (18- 24/25) se chamasse juventude.
Desde há alguns anos, com o evoluir da medicina social e os pediatras da adolescência já serem uma realidade como subespecialidade, começou a perceber-se que a "coisa" puxava para a frente no que respeita ao limite etário e já se falava duma figura, o "adolescente social". Agora o facto consumou~se oficiosamente, não porque "se lembraram" mas porque (diz o artigo) as mudanças físicas alteraram-se fruto do "modus vivendi" (nutrição e ouros factores) mas o inverso também se realizou, numa relação biunívoca.
Termino com algumas considerações. Aonde vai a instalar-se a "juventude"? Extingue-se ou "avança" na idade? No segunda hipótese, começamos a ser "crescidinhos" (adultos) aos 30 "aninhos"? Perguntas irónicas mas talvez pertinentes, Até porque os oponentes à mudança já dizem que se pode estar a "infantilizar os indivíduos"ao aduzir que estes são mais moldados pelas expectativas que a sociedade tem deles do que do crescimento biológico.
Não vos maço mais. Fica a "dica" para podermos conversar, ou não.
Fernando Cardoso Rodrigues
1 comentário:
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Também me parece que é isso mesmo, apôr o " visto e aprovado" na infantilização que já é uma realidade, com as "crias" a não querer saír do ninho, porque lá fora a luta é dura e difícil...
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