quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Montepio: mas isto é "o da Joana"?

O Montepio era, não há muito tempo, uma instituição de confiança, O Montepio "era só um, o Montepio e mais nenhum". Agora todos nós sabemos que "afinal havia dois"... a Associação Mutualista e a Caixa Económica que é, como quem diz... o Banco. Tão imbricadas uma na outra que até permitem que o ex-presidente da última seja, agora o presidente da primeira... eleito(!). Mas esta ligação íntima  e "incestuosa" vai mais longe. Vai ao ponto de "produtos" da Associação sejam vendidos aos balcões do Banco, sob aval deste, numa promiscuidade que raia o obsceno, para além de ser "vigarice" (lembram-se do BES?).
Vem, "associado" a esta "trambiqueirice", a Santa (?) Casa da Misericórdia de Lisboa que se quer "travestir" de accionista em prejuízo da caridade/solidariedade que seria, por natureza, o seu múnus. Mas sosseguem, a coisa não fica por aqui! O Montepio ( já não sei qual deles, tanta é a confusão!...), não quer fornecer  dados necessários à avaliação das condições em que a Santa(!) Casa poderá decidir a participação, ou não, no "negócio". Porquê? Porque acha que... "não tem nada que o fazer"!
Chega?

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Devem ser fieis daquele "mantra" que postula que o segredo é a alma do negócio...

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  2. De facto, é um conluio que nos pode levar a ter de contribuir para mais um peditório igual a tantos que têm ocorrido na banca. Alguns roubam, e muitos pagam o desfalque.

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