Aborreço-me, sabes. Aborreço-me da banalidade das conversas, da monotonia dos temas. Vá lá que tenho subido ao palco, que me tenho passado para o lado de lá, que tenho incendiado. A verdade é que a maioria das pessoas me aborrece, não segue a minha estrela, se é que segue alguma estrela...
Ao longo da vida, tenho encontrado pessoas muito interessantes, fascinantes mesmo, com quem dá um gozo imenso trocar ideias mas essas pessoas não estão sempre presentes, algumas até já partiram. A verdade é que o que conta realmente na vida é o gozo, a criação, o amor, a amizade, a sabedoria, a espiritualidade, não são as riquezas materiais. Daí que seja ridícula a corrida em que a grande maioria das pessoas estão envolvidas, a corrida dos macacos que trepam uns para cima dos outros em busca do dinheiro, do poder, do estatuto. Matam-se uns aos outros em guerras inúteis, em jogos de futebol que, ao fim e ao cabo, não têm importância nenhuma. Importa, por isso, atirar de vez a bola fora, abandonar o jogo, brincar pelo simples gozo de brincar como as crianças, como a criança sábia.
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