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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Bravatas e “faladuras”
5 comentários:
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Há muita coisa no nosso Ministério Público que não se entende porque, se calhar, é isso mesmo que se pretende...
ResponderEliminarSabe, caro José, tal como na chamada "questão catalã", e não misturando "alhos com bugalhos", não tenho vindo à liça, aqui no blogue, porque acabo sempre por emperrar nos meus raciocínios. De encontro uns com os outros, não consigo retirar uma conclusão totalmente límpida e, muito menos, um truísmo assertivo. O Amândio Martins entender-me-á , possivelmente, porque é, julgo eu, um admirador de Descartes.
ResponderEliminarNão estará directamente ligado com o seu texto, mas entendo que lhe devo esta explicação em nome da consideração intelectual, e não só, por si e ainda por quem me possa eventualmente ler (ou não ler, nos casos dos assuntos atrás referidos))
Caro Fernando,
EliminarNão pense que, nos casos que referiu – Catalunha e Portugal-Angola -, eu tenho certezas. Talvez por isso, trouxe esses casos à ribalta. Em qualquer um deles, ainda não me consegui libertar da dúvida, metódica ou não.
Por exemplo, no caso da Catalunha, estou convencido de que, na hora da verdade, se deixassem os catalães exprimir-se num referendo vinculativo, o NÃO à independência ganhava rotundamente. Mais um motivo para se aquilatar quanto a atitude de Madrid é estúpida e arrogante. Por outro lado, irrita-me que, sem protestos oficiais, em plena Europa, se detenham pessoas por delito de opinião.
Já no caso de Manuel Vicente, o que me encabula é que tenho de constatar que Portugal assinou acordos e protocolos com países a quem não reconhece idoneidade na própria área de regulação. Até acredito que o poder judicial angolano não seja imune às influências do poder político. Mas, ainda assim, assinam-se acordos… que, depois, não se cumprem?
Não fiz nenhuma crítica, acredite. É tal e qual referi, tenho sérias dúvidas e daí preferir não me pronunciar, pelo menos por agora. Obviamente que partilho muito do que disse e ainda outras coisas de sinal contrário.
EliminarPartilho consigo algumas/muitas dúvidas sobre estes casos e, de certeza, não tenho conclusões firmes. Mas registo e saúdo a sua prudência, posição bem avisada em tempos conturbados e de evolução frenética, com os “protagonistas”, muitas vezes, a defraudarem as nossas legítimas expectativas.
EliminarQuanto à “crítica”… Então não é para isso que aqui estamos? As águas paradas só produzem pântanos.