Um dos
argumentos preferidos dos que defendem o aumento da flexibilização das leis
laborais, designadamente no que concerne a dotar as empresas de maiores
facilidades para despedirem os seus empregados, é o de que, sem esses
instrumentos, os empregadores não se sentem motivados a contratar mais pessoas.
É claro que tudo serve para dourar a pílula, e dizer-se ao doente que, sem ela,
o seu estado de saúde só vai piorar, é do mais clássico que há na
prestidigitação dos dados. Diz-nos a experiência e a história dos fenómenos
laborais que, sejam quais forem as condições, muito ou pouco flexíveis, os
empregadores contratam sempre as pessoas de quem precisam. Nem mais, nem menos,
só essas.
Público - 13.02.2018 (expurgado das partes sublinhadas).
Público - 13.02.2018 (expurgado das partes sublinhadas).
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