Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 27 de fevereiro de 2022
NÃO À GUERRA! NÃO ÀS GUERRAS!
Não à guerra na Ucrânia!
Mas também, Não à guerra no Vietname, no Chile, na Jugoslávia, no Afeganistão, na Palestina, na Jugoslávia, no Iémen, no Iraque, na Líbia, na Síria, e às potenciais guerras do futuro.
Com excepção do Chile, onde “apenas” apoiaram através da sua CIA, da Palestina, onde “apenas” apoiam o Estado agressor, e no Iémen, onde não tugem nem mugem, porque os agressores são seus bons clientes (de armas) e aliados, sabem quem participou nestas guerras todas? Sabem qual é o país que mais vezes interferiu (36) noutros Estados soberanos?
Sabem também que “o Governo democraticamente eleito” como adoram sublinhar, não permitiu que o Partido Comunista da Ucrânia, fosse autorizado a participar nas eleições porque, pura e simplesmente foi erradicado?
Sabem que os grupos fascistas permitidos e apoiados pelo tal Governo “democraticamente eleito”, queimaram vivos dezenas de sindicalistas?
Sabem que na região de Dombass se fala russo e a grande maioria da população é russófona? Sabem que se fizeram acordos de autodeterminação que não se cumpriram?
Sabem que de todos os Estados que faziam parte da URSS, com excepção da Ucrânia, já são membros da NATO com tropas e misseis apontados à Rússia?
Já imaginaram como os autores das guerras e invasões acima citadas, reagiriam se fizessem o mesmo junto das suas fronteiras?
Já repararam que nenhuma das outras guerras, nem pouco mais ou menos, foram transmitidas pelas Tvs e rádios, absolutamente parciais, como esta?
Com tudo isto, não condeno esta guerra? Que é que digo no título?
Mais, os refugiados e potenciais refugiados, desta guerra vão ter todo o apoio. Devem ter, sim! E os outros refugiados das outras guerras, que morram afogados no Mediterrâneo ou de sede no deserto?
Finalmente, deve apelar-se, exigir-se, o fim da guerra, ou fornecer armas como estão a fazer, e a reforçar o cerco? Deve encurralar-se o principal protagonista, ou propor-lhe conversações dignas para o cessar-fogo e para a paz?
Para além de tanta coisa, tanta vida que está em causa, imaginam, que se não houver contenção e ponderação, o que está em jogo com ogivas nucleares de parte a parte?
Aqui fica a preocupação e desabafo.
Francisco Ramalho
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