Coincidindo com o seu “abandono” da cena política mundial, Angela Merkel tem vindo a ser incensada por muitos quadrantes, alguns dos quais bem inesperados. É, certamente, uma mulher notável, que deixou marcas indeléveis para o futuro, e não mereceria muitas das críticas que a assolaram enquanto no “activo”. Mas as coisas são o que são e, na realidade, não podemos deixar de recordar, como o fez Teresa de Sousa no seu “Sem fronteiras” dominical do PÚBLICO, que Merkel é responsável pelo surgimento dos populismos a Norte e a Sul, e do iliberalismo a Leste. Como se não bastasse, a renúncia ao legado de Kohl, que privilegiava a “regra comum” sobre a “mera relação de forças entre nações”, conduziu a Europa à velha fórmula do “manda quem pode”. E porquê? Tudo por dinheiro, desde os frutuosos negócios de exportação para a China, à cómoda e barata importação de energia da Rússia. Consta do artigo já citado de Teresa de Sousa que Ulrike Guérot, académica alemã, escreveu que os alemães “colheram os frutos do euro e fugiram com eles”. Assim também eu!
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
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