quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Não batem leve, levemente


As contas no seio da UE não ‘batem leve, levemente, como quem chama por mim. Fui ver’; e assim é. Existem gravíssimas discrepâncias entre países ricos e os ditos pobres – os enteados -, com os primeiros a impôr condições muito pesadas aos da ‘arraia miúda’.
Mas, como existem regras a seguir, pensamos que deve existir um só TOC – técnico oficial de contas -, bem como um único POC – plano oficial de contas -, tal como a UE deve ser considerada um grupo económico, composto por tantas empresas, como o número de países que dela fazem parte. Logo, umas empresas devem colmatar os possíveis prejuízos de outras, tenho em conta os acordos estabelecidos entre as partes, no seio do grupo.
Assim, parece-nos, na simplicidade dos factos, que a UE podia e devia fazer muito mais do que tem feito, gerindo com mais equidade os problemas económicos dos países reféns dos mais ricos, dando-lhes algum espaço de manobra e folga necessária, uma vez que todos pertencem ao mesmo ‘grupo empresarial’.


José Amaral

3 comentários:

  1. Isso é que era uma União. Mas o amigo Amaral sabe bem que não é! E há muito quem duvide que possa vir a ser até pouco mais ou menos. Por isso, também já há muitos ( e não só à esquerda do PS) a considerar a nossa saída organizada. Assim é que talvez não se aguente muito tempo.

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  2. Ocorre-me citar o Prof. Agostinho da Silva: "A Portugal quero em si/Dessas Europas bem solto/E mais que desenvolvido/O desejo eu desenvolto".

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  3. Que saudades dele tenho; e de outros da sua craveira, de autêntico Homem.

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