terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O CAPITALISMO É O CONTRÁRIO DO AMOR

Aqui chegados. Apoiamos o governo de António Costa, suportado pelo PCP e pelo BE, mas apenas como uma solução transitória. Apoiamos as suas medidas sociais e condenamos a ingerência de Bruxelas e das agências de "rating" no Orçamento. Somos um país soberano, não uma colónia da Comissão Europeia. Posto isto, declaramos que, numa segunda fase, não aceitamos ser governados por ninguém nem aceitamos que ninguém esteja acima de nós. O capitalismo é o contrário do amor. Amor que é divino, amor que une e não separa, amor que é dar e receber, sem preço nem moeda. Acreditamos também em todos aqueles que, ao longo dos séculos, lutaram pela liberdade e pela justiça. Em todos os que quiseram instaurar o Paraíso na Terra. Em todos os que transmitiram a sua sabedoria. Há algo de bom no ser humano. Contudo, esta sociedade mercantil tende a castrá-lo. Alguns elevam-se, ultrapassam-se na bondade, na criação, na sabedoria. Mesmo que sejam insultados, perseguidos, presos. Outros limitam-se a escrever umas coisitas engraçadas. É a sociedade do consumo.

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