Não sei o que tenho contra a Inês da pág.2, mas mais uma vez não vou à
bola com ela. Diz o que tem a dizer de forma e estilo de fazer inveja. Mas não
estou sempre de acordo por entre as linhas que ela traça. Uma questão de ângulo.
Escreve a linda Inês no seu (desa)sossego nesta segunda-feira, em dia
ameno, de temperatura agradável que até permite ler o JN logo pela manhã
sentado no banco do jardim sob as "acácias que breve terão flor", de
que 22 atletas de escalão menor na Grécia, país aonde a vida de todos está
reduzida a divisão baixa, se sentaram no relvado em sinal de protesto
coreográfico, por causa do que acontece em mares vivos que causam a morte a
velhos, novos e crianças. Mas ela foca as crianças sobretudo, que dão à praia
já cadáveres, equipadas de vermelho e de calção azul, e de que se vem a saber o
seu nome através da ficha de um árbitro contestado e em fora de jogo - mais
tarde. Contabiliza quantos se afogaram na travessia inconsciente ou do
desespero, e acusa o mundo desde a U.E à Turquia, e descodificando assim a
coreografia dos jogadores gregos em pose de yoga em protesto contra a
"indiferença total" dos espectadores mundiais. E diz a Inês do JN,
que todos os dias esta tragédia acontece. Junta à crónica, vítimas de efeitos
colaterais após o desembarque em terra "firma", as que desaparecem
perdendo-lhes o rasto. Cita Organizações internacionais que fazem de conta que
fazem, porque tudo se repete sem que tais Organismos lancem uma bóia eficaz
para que acabe o pesadelo em modo de aventura. Mas culpados acha ela que os há.
E nisso estamos de acordo. Acrescento apenas este ponto de vista. Quem os
coloca dentro de um barco e os lança ao mar da morte, não estará a fazer o
mesmo que eu, se instalar-me com os meus filhos dentro de um Hotel que
imagino ser rico e com futuro, chamado Europa, todos com um cinturão de
explosivos à cinta, não para matar quem lá está hospedado e tranquilo, mas para
nos defendermos de um possível ataque de terroristas que apareçam por lá
adentro para nos liquidar?
Continua a sub-directora do jornal -"Acontece todos os dias,mas falamos cada vez menos". Pois a mim quer-me parecer, que uma das carecterísticas do Ocidente e da U.E, é falar muito e fazer pouco, mesmo para os seus filhos que cá estão a penar desde os seus avós. E pode continuar a falar que tudo se irá repetir, pois a solução não está na política aplicada que só se tem constituído como máscara da hipocrisia. Os refugiados, migrantes ou infiltrados, ao meterem-se num bote, lancha, jangada, barco a cair de podre, estão a colocar um colete de explosivos à cintura deles próprios e das crianças que criminosamente arrastam consigo, quando pensam atingir o Grande Hotel-Europa, que eles julgam rico, seguro, e com futuro, e fazer com que mais cedo ou mais tarde rebentem nas águas assassinas ou quando tudo falhar. Quero abreviar, dizendo que podemos continuar a falar como até aqui, que o ânimo enviado por Berlim e Paris, aos que apostam ou despertaram em fugir e procurar abrigo desde os campos olímpicos da Grécia até aos Eliseus, não vão parar, porque a isso foram convidados a fazê-lo, sem que lhes tenham dado outra ajuda, oferecido alternativa, condições na sua própria terra, já que as guerras trágicas que por lá se levantaram tiveram a nossa assinatura, e agora os refugiados ou migrantes e afins armados, vêm cobrar-nos pelos destroços que originamos ao longo da história, e encher-nos de preocupação senão de medo. E nós agora não podemos ficar sentados na relva e a apitar para o lado como se nada esteja a acontecer, e o jogo macabro continue empatado.
Continua a sub-directora do jornal -"Acontece todos os dias,mas falamos cada vez menos". Pois a mim quer-me parecer, que uma das carecterísticas do Ocidente e da U.E, é falar muito e fazer pouco, mesmo para os seus filhos que cá estão a penar desde os seus avós. E pode continuar a falar que tudo se irá repetir, pois a solução não está na política aplicada que só se tem constituído como máscara da hipocrisia. Os refugiados, migrantes ou infiltrados, ao meterem-se num bote, lancha, jangada, barco a cair de podre, estão a colocar um colete de explosivos à cintura deles próprios e das crianças que criminosamente arrastam consigo, quando pensam atingir o Grande Hotel-Europa, que eles julgam rico, seguro, e com futuro, e fazer com que mais cedo ou mais tarde rebentem nas águas assassinas ou quando tudo falhar. Quero abreviar, dizendo que podemos continuar a falar como até aqui, que o ânimo enviado por Berlim e Paris, aos que apostam ou despertaram em fugir e procurar abrigo desde os campos olímpicos da Grécia até aos Eliseus, não vão parar, porque a isso foram convidados a fazê-lo, sem que lhes tenham dado outra ajuda, oferecido alternativa, condições na sua própria terra, já que as guerras trágicas que por lá se levantaram tiveram a nossa assinatura, e agora os refugiados ou migrantes e afins armados, vêm cobrar-nos pelos destroços que originamos ao longo da história, e encher-nos de preocupação senão de medo. E nós agora não podemos ficar sentados na relva e a apitar para o lado como se nada esteja a acontecer, e o jogo macabro continue empatado.
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