Nuno Melo, no seu tendencioso escrito semanal ‘Linhas
Tortas’ no JN, com o título ‘Quem vier atrás que feche a porta’, veio
lembrar-nos que a dívida portuguesa é a 5ª mais alta do planeta, com o novo
recorde a chegar aos 133,1% do PIB. Bem, estamos no top ten de mal gastar à tripa forra, graças à má cultura e
governação dos filhos da nação.
Depois, o dito arauto de bem viver à nossa custa como outros
de igual quilate que tão bem têm espatifado Portugal, lembrou que o Estado,
isto é, a bolsa dos contribuintes, ficou com a dívida da Carris de Lisboa, no
‘pequeníssimo’ montante de 813,2 milhões de euros, transferindo-a - a Carris - limpinha
de dívidas à CM de Lisboa.
Perante estas suas afirmações, mesmo sendo verdadeiras, não
são como ele afirma somente por culpa das governações do PS e consubstanciada
no seu dito de que ‘enquanto houver dinheiro dos contribuintes o socialismo
acontece’. Também são culpados todos aqueles que estiveram nas rédeas do poder
desde Abril de 1974 e foram responsáveis por tudo que nos foi acontecendo no
decorrer dos tempos, com culpas de todos aqueles que neles votaram ou não,
abstendo-se.
Resumindo: não nos venha agora dizer que as ruínas danosas
na Banca Portuguesa também eclodiram porque o ‘socialismo acontece enquanto
houver dinheiro dos contribuintes’!
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.