A Caixa Gera de Depósitos, nas últimas décadas, tem sido uma
autêntica Caixa Gastadora de Desnorte pública, uma espécie de Caixa de Pandora,
que derramou sobre todos nós os prejuízos que desbaratados agentes políticos
nela levaram a cabo, sem que a tais delapidadores fossem pedido contas.
E perante tais lesivos actos consumados que deixaram a CGD
em falência total, o actual executivo da nação arregimentou uma administração
que tivesse talvez o dom de Midas, o qual, em tudo que tocava se transformava
em ouro.
Mas logo, pelo andar da carruagem, se verificou que não era
bem isso, era o contrário, pois os administradores iam ganhar rios de dinheiros
públicos – o nosso suor -, sem nada prometerem em troca.
E acerca da transparência sócio laboral de tais elementos
ela é tão opaca, que se julgam uns não fora da lei, apesar de não se submeterem
ao que está constitucionalmente instituído, que, no caso vertente, é dar a
conhecer – como pessoas de bem – os seus rendimentos e património adquiridos
antes e depois da tomada de posse da administração da má administrada CGD.
Portanto, perante tal continuada negativa obstinação, de não
confessarem o que possuem, melhor seria a sua imediata demissão.
Última hora: o TC deu um prazo até 9/12 para que António
Domingues e ‘seus muchachos’ entreguem as suas declarações de património, como
qualquer pessoa de bem vivendo num estado de direito.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.