quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Mais uma polémica – o folhetim CGD continua


Então, não é que o dito suprassumo líder da CGD, ainda como administrador do BPI, esteve numa reunião de alto nível na EU, acerca da discussão para a recapitalização da dita CGD? Foi o que a comunicação nos deu a conhecer.
Este mau episódio faz-me recuar ao tempo em que o então presidente do ‘apunhalado de morte’ BPA, num colóquio para banqueiros, a expensas do desaparecido banco, começou a arregimentar quadros da própria instituição a que presidia – por indicação política – para fundar logo de seguida o ‘seu banco’, do qual saiu – e seus comparsas – com uma reforma de sonho e de profundo pesadelo institucional.
Portanto, ‘como se pode servir dois senhores ao mesmo tempo’ e ao agrado de ambos?


José Amaral

1 comentário:

  1. Nesta telenovela da CGD, que decorre no espaço governamental, onde o principal actor é o Dr. Domingues, passa despercebida uma situação que é quase ultrajante, num país onde milhões de cidadãos têm reformas de menos de 500 euros. Este senhor, e isto não tem qualquer ilegalidade, ficará a auferir, a partir de Janeiro, uma reforma de 18.500€ mensais pelos serviços prestados ao BPI. Na Suiça, a reforma de qualquer cidadão, é de menos de 2.000€, pois, se ganhava muito, estará rico e as reformas não são para se continuar a fazer fortuna, até ao último dia de vida. A ganância, tal como a gula, é um pecado venial.

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