Sempre que os reis de Espanha visitam Portugal, fico
perplexo com a continuada ausência da usurpada Olivença na agenda oficial.
Os doutos iluminados do nosso esventrado país afirmam quase
sempre que Portugal é um dos mais antigos países do mundo que tem as fronteiras
imutáveis há séculos, o que é uma grande falsidade.
É uma mentira tão ardilosa, que nem na cimeira
Ibero-Americana, que há dias teve lugar na Colômbia, nenhum representante
pátrio falou do usurpado território de Olivença, mas lá se salientou a
necessidade de se colocar um ponto final no diferendo a que opõe Espanha ao
Reino Unido, acerca de Gibraltar.
Se os nossos continuados governantes só se preocupam com o défice
e com gastador Litoral até ao reino dos ‘Allgarves’, pelo menos, agora, que
seja o presidente de ‘todos os afectos’ a levantar a questão sobre o que a
Pátria Lusitana tem cravado no seu espaço territorial, com o não cumprimento por
parte de Espanha ao que foi estabelecido através da Acta Final do Congresso de
Viena, a 7 de Maio de 1817, até aos dias de hoje.
José Amaral
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